quinta-feira, 18 de junho de 2009

FORMAÇÃO

Não deixo de expor minha tristeza com relação a decisão do STF. Abaixo minhas palavras de repúdio a esses Ministros que acham que fizeram a melhor coisa do mundo. Não deve ter coisa melhor no Supremo para eles fazer.
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O jornalismo deve ser por FORMAÇÃO aliado a VOCAÇÃO
Como ficaria se fosse obrigatório o diploma para ser Ministro do STF? O que seria ENSINADO nos bancos acadêmicos? Roubar, ser corrupto, fazer o que eles fazem contra o povo, contra as instituições, contra a democracia? Há meus caros, isso qualquer um pode fazer, então para que exigir diploma? Escrevo isso porque agora eu escrevo o que eu quiser, cadê a Lei de Imprensa? Há essa já foi faz tempo. Afinal, agora existe a profissão jornalista? Sim é o que eu pergunto, porque se todo mundo agora pode ser jornalista, ninguém deve ser tratado como médico, dentista, cozinheiro, faxineira e muitas outras profissões. Sim, pelo que percebo desde quarta-feira todo mundo passou a ser jornalista e devem ser tratados como tal.
Essas pessoas que se dizem de poder não sabem quantos sonhos destruíram. Não sabem quantos acadêmicos sem as mínimas condições de pagar um curso superior estão neste momento lamentando uma perda tão grande da única profissão que queriam. Mas eles não desistem, pois sabem que escrever, falar e transmitir vai muito além do que uma simples vocação. Um diploma, que não passa de um papel escrito comprovando a sua formação, pode para os “ilustres” ministros do STF não valer muita coisa. Mas o conhecimento adquirido durante quatro anos vale muito mais do que qualquer decisão inútil. Já dizia Paulo Freire “Não basta saber ler, é preciso saber ler o mundo”. Neste momento lembro-me do meu mestre Rafael Hoff, que nas aulas de Mídia e Cultura nos cobrava a realidade. Era ele que nos dava aqueles textos chatos sobre democracia, política, região e regionalidade. Chatos, mas reais. Parabéns para quem conseguiu interpretá-los, essas pessoas hoje estão sabendo exatamente a dor da decisão do Supremo.
Não quero aqui desmerecer profissão nenhuma, porém meu caro ministro Gilmar Mendes um cozinheiro para ser considerado cheff tem que possuir diploma.
“Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até a saúde e à vida dos consumidores. Logo, um jornalista não precisa de formação para fazer bom jornalismo.” (palavras de Gilmar Mendes).
Abaixo transcrevo palavras da jornalista Elaine Tavares.
Pois claro. Vamos supor que o que tivesse em questão fosse a necessidade de uma faculdade de Direito para que o juiz pudesse julgar a vida de outras pessoas. Poderíamos, qualquer um, argumentar o seguinte: “Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores. Logo um juiz não precisa de formação para ser um bom juiz. Basta que ele tenha um bom senso de justiça e estude muito. ” Simples não?
Num país onde a maioria da população, desprovida do acesso à cultura e a educação, que se informa pela Globo, este simplório argumento representa uma vergonha. E nos causa profundo pesar ouvir isso de alguém que está acima de praticamente todos os habitantes da nação, o presidente do STF. É um argumento anti-intelectual, anti-cultural, anti-vida.
As palavras da jornalista são as palavras que muitos gostariam de dizer, mas por medo não as dizem.
Tenho orgulho de dizer que CONQUISTEI meu diploma a menos de seis meses e sou jornalista sim, por FORMAÇÃO e VOCAÇÃO. Mesmo acreditando que tinha vocação nunca dispensei a possibilidade de fazer um curso, e confesso não me arrependo nem um pouco. A universidade me fez crescer, me ensinou coisas que eu nunca imaginei que fariam parte do meu cotidiano como jornalista. Eu não fui buscar um diploma, eu fui adquirir conhecimento. E esse nenhum ministro do STF pode me tirar.

Jogados a sorte
Nada está tão ruim que não possa piorar. Neste momento a Lei de Murfhi é a que mais condiz com a realidade de nós jornalistas. Se antes tínhamos um amparo, mesmo que mínimo, do sindicato e da Delegacia do Trabalho, hoje só vemos sinais vermelhos. Mas nada de desanimar, só ganha a luta quem está unido. Agora nos resta refazer trajetórias, buscar saídas e cada vez mais, honrar nossa formação unidos em um mesmo ideal.
Sem regulamentação estamos entregues as vontades dos patrões, mas ainda temos a chance de lutar, se necessário, voltar às ruas, voltar à organização, voltar a vida! Foi só uma batalha...Outras virão....

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Agora vai??

Será que agora teremos sorte? Será que agora não vai faltar tempo? Esperamos que a votação do diploma para jornalista chegue ao fim. Já que o Supremo Tribunal Federal marcou para a próxima quarta-feira (17/06) o julgamento do Recurso Extraordinário 511961, que trata da obrigatoriedade ou não do diploma de graduação em jornalismo para o exercício da profissão. É a terceira vez que o processo é incluído na pauta.
Em duas oportunidades o julgamento foi adiado por falta de tempo. É possível que isso volte a acontecer, já que o recurso é o quinto tema da pauta.
Enquanto isso continuamos na luta..
BeijOs a todos os meus colegas jornalistas, que assim como eu, lutam para a exigência do diploma. Jornalista só com diploma!!!

domingo, 14 de junho de 2009

Incapacidade de Expressão?

As palavras que transcrevo abaixo são plágio... ehhehe... do blog da jornalista Luciéli, eu precisava escrever alguma coisa de como estou me sentindo, do que está passando na minha cabeça, e nas palavras dela, encontrei exatamente a minha expressão. Aí vai...


"Já teve a impressão de estar perdendo alguém ou alguma coisa importante por pura incapacidade de se expressar? Difícil pra uma pessoa que trabalha com comunicação confessar, mas me sinto exatamente assim.

Embora saiba que muitas vezes os fatos não ocorrem do jeito que eu gostaria, não ter o controle da situação me assusta de verdade".

Pois é, as palavras da jornalista são exatamente o que está acontecendo comigo, percebo que estou perdendo algo pela incapacidade de me expressar. Pode? Pode. Eu que sempre fui tão sensata nas minhas colocações, certa do que quero, começo a perceber que o domínio dos meus pensamentos está descontrolado, ou na verdade eu nunca os dominei. Talvez eu desejo arriscar mais, jogar mais, agir mais e pensar menos. Pode ser, mas será que consigo? Será que isso realmente precisa ser feito??

Acho que a verdade é não ter medo de arriscar. Só saberemos o que realmente acontecerá se arriscarmos, se arriscar e não der certo, pelo menos tentar, mas se lamentar sem competir é no mínimo burrice? Algum tempo eu tinha resposta para isso, hoje, já não sei..

Quem sabe aos poucos coloco a cabeça no lugar...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Até quando??

Mais uma vez o Supremo Tribunal Federal resolveu adiar o julgamento do diploma de jornalismo, e o pior, agora sem data prevista. Até quando vamos ter que esperar? Até quando vão encontrar desculpas que existem assuntos mais importantes para serem julgados? É a segunda vez que o STF adia a votação, alegando "falta de tempo".
Abaixo transcrevo um trecho da matéria que saiu no Comunique-se.
A assessoria do STF informa que não existe previsão para que a questão seja novamente incluída na pauta. A expectativa era que o julgamento fosse ao menos iniciado, por esse motivo, estudantes e representantes de sindicatos de todo o País viajaram para Brasília para acompanhar a sessão plenária.
“Quando marcarem uma terceira data a gente vem de novo”, afirma o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade.
A obrigatoriedade do diploma está temporariamente suspensa desde o final de 2006, quando o relator do processo, ministro Gilmar Mendes, acatou liminar do procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza.
Durante a transmissão da sessão plenária desta quarta-feira na Rádio Justiça, o repórter afirmou que, informações de bastidores dão conta que seis dos onze ministros se posicionaram, não oficialmente, contra a exigência do diploma.
Muito me indigna. Porque médicos, dentistas, advogados e blá blá blá, são obrigados a trabalhar com diploma, ah só porque trabalham com a vida. E a integridade das pessoas, isso não conta?? Sim, porque o jornalista trabalha pensando na integridade das pessoas. Ele não fica quatro ou quatro anos e meio em uma Universidade para esquentar banco não. Ele aprende, ele questiona, ele pratica. Então, não mais que merecido que o JORNALISTA tenha uma profissão reconhecida? Ou daqui a pouco vamos sair medicando, e assim por diante.
Passei rápido por aqui, para deixar clara a minha indignação frente a essa atitude do STF.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

E a PAIXÃO está no ar....

Sintomas da paixão
Alguns sintomas parecem de doença: batimentos cardíacos acelerados, tremor nas mãos, rubor na face, euforia desenfreada... Para entender o que acontece no organismo dos obcecados de amor, a antropóloga americana Helen Fisher gastou dez anos pesquisando gente nesse estado. Por meio de exames de ressonância magnética, ela constatou que os neurotransmissores dopamina e norepinefrina aparecem em maiores concentrações no cérebro dos apaixonados. Basta a pessoa cair de amores para os níveis dessas substâncias subirem. A dopamina determina a forte motivação, a sensação de êxtase e os comportamentos focados em um objetivo. Ou seja, é por causa dela que pensamos obsessivamente no objeto da nossa afeição (a ponto de não conseguirmos enxergar as características negativas dele!). Dopaminados ainda perdem a noção de perigo (transam sem camisinha na boa, por exemplo) e podem demonstrar comportamentos fora do normal. A norepinefrina, por sua vez, deriva da dopamina e por isso produz sintomas semelhantes aos dela, como energia excessiva e, conseqüentemente, insônia e perda de apetite.
Por que nos apaixonamos?
Do ponto de vista biológico, a paixão existe para garantir a procriação. Apaixonada, a mulher seria fiel ao homem (e isso garantiria a ele a certeza da paternidade). Apaixonado, o homem seria fiel à mulher (e isso garantiria a ela ajuda para cuidar do bebê, pelo menos até que ele se tornasse um pouco menos dependente). O psiquiatra americano James Leckman, um dos principais estudiosos do assunto, defende que a duração média desse estado amoroso corresponde ao tempo necessário para a concepção, gestação e nascimento de uma criança. Mais precisa, Helen Fisher acredita que, por ter origem química, a paixão tem vida variável entre 6 e 18 meses. Segundo a antropóloga, com o tempo, as substâncias responsáveis por ela passariam a circular em menores quantidades no cérebro. Outra hipótese é a de que os receptores dessas substâncias começariam a se acostumar com o seu fluxo (a conseqüência seria a diminuição de seu efeito). Há ainda a possibilidade de que outras substâncias do cérebro inibam a ação dos neurotransmissores da paixão. Independentemente da razão, o resultado é a perda de todo aquele ardor. É o fim? “Quando os meses se tornam anos, o contentamento romântico tende a amadurecer e virar uma união profunda”, diz Helen Fisher, aliviando a barra. “O êxtase, a energia e o pensamento obsessivo dão lugar a sentimentos de segurança e contentamento.” Ou não. Há sempre o risco, claro, de depois da paixão, em vez de amor, surgir o... nada.
A capacidade de se apaixonar varia com o passar do tempo?
Ginecologistas afirmam que na adolescência a tendência a se apaixonar é maior porque nessa fase os hormônios sexuais (os femininos estrógeno e progesterona e o masculino testosterona) começam a ser produzidos, provocando um choque no organismo desabituado a eles. “Mulheres, principalmente, são mais sujeitas à ação dos hormônios por causa das variações do ciclo menstrual”, diz Carolina Carvalho, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Mulheres ficam mais propícias a apaixonar-se na metade do ciclo, na fase da ovulação (a libido aumenta nesse período porque o corpo se empenha em cumprir a função reprodutora para a qual foi projetado). Já a fase da pré-menstruação é a pior em termos de capacidade de paixão. A maturidade emocional que nasce do acúmulo de experiências também explica por que nos apaixonamos menos com o passar do tempo. O lado racional passa a pesar mais. “As pessoas começam a analisar cada situação no contexto da vida e a se perguntar se vale a pena ou não arriscar-se em nome de uma paixão”, diz o neurocientista Edson Amaro, professor do Departamento de Radiologia da Universidade de São Paulo (USP)
fonte: revista Gloss

quinta-feira, 4 de junho de 2009

E alguém ainda duvida...

O Grêmio é o time brasileiro melhor colocado no ranking da IFFHS.
Nosso timão subiu para a 10ª posição e ultrapassou o São Paulo. Com a boa campanha na Copa Libertadores, o Grêmio assumiu, com 222 pontos, a 10ª posição no ranking da Federação Internacional de História e Estatística de Futebol (IFFHS), atualizado ontem, e ficou em primeiro entre os brasileiros. O São Paulo, com 199 pontos, na 15ª posição, é o segundo time do país melhor colocado.
Logo atrás dos paulistas, com um ponto a menos,sinto muito colorados, ehhehe, está o Inter. Na primeira colocação do Ranking, dois times estão empatados. Com a vitória na Liga dos Campeões, o Barcelona chegou aos 315 pontos e divide a liderança com o Manchester United. O terceiro é o Chelsea, com 276. Além de Grêmio, São Paulo e Inter, os outros brasileiros entre os 100 primeiros colocados são Cruzeiro, na 17ª posição, Palmeiras, na 38ª, e Fluminense, na 90ª.
Para muitos essa colocação não é válida, porque é claro que cada um "puxa" para o seu time.. Mas convenhamos, foi-se a época de Celso Roth, de agora em diante, o objetivo é conquistar títulos...
É isso!!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

HUmmm

Quero começar meu post pedindo desculpas. Sei que não é desculpa dizer que não tenho tempo para postar no blog, porque isso quem me conhece sabe que é mentira. Confesso que esqueço..
Hoje vou falar um pouco do Expocom/Intercom (28 a 30 de maio) realizado este ano em Blumenau. A viagem em si foi interessante, porém o Congresso deixou muito a desejar, quem participou no ano passado em Guarapuava e contemplou Blumenau este ano, sabe muito bem do que eu estou falando. Organização nota 5.
Trabalhos selecionados para apresentação em categorias erradas. Convenhamos se sabia que a categoria era errada pra que fazer a pessoa se deslocar até lá para "pagar mico".
Bom sem contar com esses detalhes, o passeio com a guia turística Monique foi ótimo, o Risca Faca, agora a Hering neh Débora?? Só arrastamos o sari pelo mercado e ficamos rindo a tarde toda..
O hotel, por incrível que pareça, era ótimo (claro eu que escolhi) hehehe..
O cinema booom demais, aprendi algumas coisas pelo menos.. kkkkkkkk
Como diz a minha colega (vou omitir o nome devido ao estado civil) pelo menos perdemos o nosso documentário por alguém que valia a pena... kkkkkkkkkkkkkk
Oh se valia..
galera por hoje é isso
:)